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Adorei o texto, João. Eu não sabia dessa contribuição do Ivan Reis para o resgate do Homem Pipa. Trabalhei com os gibis do Batman durante essa fase o que me fez criar um carinho especial pelo fracassado vilão. E meu caro, “Homem Pipa. Aí sim” é uma tradução maravilhosa. Queria voltar no tempo só para aplicar essa solução. 👏🏻

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Fiquei fascinado com o personagem assim que ele apareceu nas histórias do Tom King e comecei a pesquisar mais (e assim, incrível você ter feito parte disso, sempre achei que o trabalho de edição e tradução exige um conhecimento absurdo dos personagens, porque tem tanto contexto envolvido que não tem como ser feito por alguém que realmente entenda e ame aquilo). E guardando sim no coração esse elogio, Gustavo!

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Desconhecia totalmente esse personagem. O texto me criou o desejo de ler e assistir a série. Parabéns pelo trabalho, João!

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Obrigado demais, William! Depois me diz o que achar! Estou na metade da temporada e, ainda que não considere tão boa quanto a da Arlequina, estou me divertindo sim

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Confesso que o Homem-Pipa, assim como de resto todo o run do King no Batman, nunca me conquistou. Mas acho bem interessante a discussão quadrinhos corporativos x quadrinhos autorais (ou, pelo menos, creator owned). Por um lado tendo a gostar mais do modelo europeu ou japonês, em que o personagem no geral é propriedade dos autores e as histórias costumam ter começo, meio e fim. A parada fica muito mais coesa, se mantém a visão do autor pro personagem, etc.

Por outro lado, é inegável que o modelo novelão interminável das comics americanas também tem seu apelo. Se o Batman tivesse nascido e morrido sob a batuta do Tio Bob Kane, nunca teríamos tido o Cavaleiro das Trevas! Se a revista do Aranha tivesse acabado quando o Ditko abandonou o barco, nunca teríamos tido a Saga do Clone (opa, pera, esse talvez não tenha sido o melhor exemplo...)

No geral acho que o mercado americano atual atingiu um equilíbrio bem interessante. Você tem as Big 2 lançando mais títulos que nunca (os tais quadrinhos corporativos), mas ao mesmo tempo tem uma série de plataformas pra autores que querem lançar seus próprios personagens - a Image hoje tem um papel crucial aí, mas também a Boom! e outras editoras menores, além da auto publicação via crowdfunding. Alguns desses títulos, inclusive, conseguem atingir tiragens enormes, tipo Saga e Something is Killing the Children.

Interessante notar também a sinergia entre esses dois mercados: de um lado a Marvel e a DC sempre olhando os indies em busca de novos talentos, e de outros criadores mais experientes aproveitando a visibilidade do trabalho nas grandes editoras pra lançar seus próprios títulos e, quem sabe, assim meio sem querer, negociar um licenciamento pra Netflix? Win-win, diriam os coaches da vida.

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